FERNANDO ROSA Uma das mais gratas revelações da música feita no Ceará nos últimos tempos, nas palavras do jornalista Dalwton Moura, o cantor, compositor e violonista está longe de ser um estreante no meio musical. Integrou diversos grupos e acompanhou vários intérpretes e, principalmente, maturou seu leque de influências musicais, de raízes firmes no regional e olhares abertos para horizontes universais, constituindo a tessitura de um trabalho que tem aquilo que falta mesmo a muitos bons escritores de canções: uma personalidade autoral, um sotaque próprio. Sua carreira se construiu em participações e premiações em Festivais dentro e fora do Estado do Ceará, nos projetos e programas culturais de Fortaleza, nas participações em diversos CDs e nos dois registros de seu trabalho autoral, Guaramiranga e Embornal do Tempo, este último com participações de Xangai e Maciel Melo.


ELETROCACTUS Com os instrumentos tradicionais do rock, a banda (que ensaia no convés de um navio) reproduz sons característicos da música regional. Tendo o maracatu cearense como estandarte de sua proposta sonora, a banda segue o caminho da hibridização de estilos, a partir da fusão de elementos harmônico-melódicos da música universal (rock, blues e jazz) com as bases sonoras da música nordestina. Maracatu, baião e frevo na estrutura rítmica; embolada, repente e cantoria na construção poética e execuções vocais... É desta forma que a música regional incorpora-se ao som da Eletrocactus, cuja substância humana é formada por Roberto César com a voz, Gledson Rocha à guitarra, Gleucimar Rocha ao violão, Wesdley Vasconcelos ao contrabaixo e Mauricélio à bateria.